REDE DE ESGOTOS

Problema de esgoto na rua Maria Azevedo Sampaio(Lavanderia)



                                                                    Esgoto da Passagem

Entrevista aos moradores da Rua Maria Azevedo Sampaio conhecida como “Lavanderia” devido ao funcionamento de uma lavanderia pública há algum tempo na localidade, a qual está desativada e abandonada cheia de entulho e com risco de foco de do Aedes Aegypti mosquito causador da dengue. Uma das moradoras entrevistadas com 19 anos de idade moradora há 6 anos da localidade,  diz que a maior dificuldade encontrada é a rede de esgoto criada de maneira inadequada a céu aberto que além do mau cheiro, contribui para o excesso de moscas, mosquitos causadores de doenças e tornando o cuidado com as crianças mais difícil, devido a constante mal cheiro e picadas de insetos que se transformam em pequenas feridas por causa da contaminação. Acredita que a falta de interesse dos políticos é o maior fator para que o problema não seja solucionado e diz que uma rede de esgoto e calçamento facilitaria muito a vida dos moradores.



Devido à falta de rede de esgoto local os moradores fazem uso de fossas para banheiros e outros fazem uma encanação para despejarem dejetos no rio próximo o qual se torna um esgoto a céu aberto. Em época de chuvas o rio quase entupido de lixo e esgoto transborda por cima de uma “ponte” onde é despejado a rede de esgoto geral que corta a cidade, impossibilitando o acesso dos moradores ao restante da cidade, visto que o bairro é dividido da cidade por um rio.
A moradora relata que uma vereadora e o prefeito atual já estiveram no local para propor calçamento à rua, mas diz ser impossibilitado, pois só poderá calçar a rua após a embasa resolver a questão da rede de esgoto.
Outra moradora da localidade com 92 anos de idade, doméstica,  e moradora há 39 anos reforça o que foi dito pela estudante que o desinteresse por parte dos políticos em ajudar é muito grande diz “Estou aqui ha muito tempo e nenhum prefeito resolveu nosso problema.” Uma moradora de 57 anos lavradora e moradora há 7 anos da rua se queixa da falta de atendimento médico e acompanhamento dos agentes comunitários de saúde com suas afilhadas, muitas crianças na rua sem calçar e com os mosquitos muitas ficam doentes e o atendimento médico é complicado.